Sindicato dos Trabalhadores nas empresas de água, esgoto e saneamento de Maringá e região noroeste do Paraná

O congresso da classe trabalhadora

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Entre os dias 28 e 31 de agosto ocorreu o Congresso Extraordinário da Central Única dos Trabalhadores – CUT, em São Paulo/SP.

Além de mais de seiscentos delegados e delegadas do Brasil, participaram representantes da organização da classe trabalhadora de todos os continentes, de todas as raças. O mundo estava presente. A CSI – Confederação Sindical Internacional é uma organização que representa 175 milhões de trabalhadores em 151 países e territórios e tem 305 filiais nacionais. A secretária Geral da CSI, a australiana Sharan Burrow, falou da indignação com o golpe na democracia brasileira, da retirada de direitos que está ocorrendo no Brasil pelo presidente Temer a serviço dos banqueiros, do rentismo. “Lula é a esperança da democracia”, disse com muita ênfase.

Tanto ela quanto as demais autoridades do mundo do trabalho presentes têm a compreensão da ofensiva neoliberal dos Estados Unidos, inclusive da Operação Lava Jato – capitaneada por Sergio Moro, que é uma estratégia criada e monitorada por este império para usurpar o povo e as riquezas brasileiras. Utilizando o discurso, com temas facilmente aceitos pelo povo, como o combate à corrupção – que de fato precisa ser combatida veementemente – quando na verdade quer o domínio e o fazem através da mídia, do judiciário e do congresso – por isto a expressão “golpe político-jurídico-midiático”.

Foram sequências de golpes nos últimos anos: Honduras, Paraguai e Brasil. Agora também querem dominar a Venezuela. É preciso lutar e resistir, contra-atacar. É absurdo que apenas 1% da população global detenha a mesma riqueza dos 99% restantes. É escandalosa a concentração de renda mundial. O Brasil em 2017 está mais deficitário com a compra de parlamentares por Michel Temer. Não tem conquista e manutenção de direitos, a democracia, desvinculados da política. Urge eleger uma presidência e parlamentares comprometidos com a causa da democracia, do povo.

Com várias moções aprovadas, destacamos a de repúdio às tarifas abusivas praticadas pela Sanepar e outra em solidariedade à Venezuela.

Foi relançada a campanha “Basta de Racismo na Vida e no Trabalho”.

O plano de lutas elenca o rumo das ações da CUT, enfrentando as novas modalidades de ambientes e formas de trabalho advindos pela automação e financeirização. De imediato, o lançamento no dia 7 de setembro da Coleta de assinaturas no Projeto de Lei de iniciativa popular para Anulação da Reforma Trabalhista. A entrega das assinaturas deverá ocorrer no dia 11 de novembro, com ato em Brasília.

Ocorreram diversas mesas com as seguintes temáticas e debates:

1 – A captura das democracias pelo capital. Palestrantes: Embaixador Samuel Pinheiro, João Felício e o jornalista Luiz Nassif.

2 – Experiências de resistências sindicais e Lançamento da Jornada Continental que ocorrerá de 16 a 18 de novembro de 2017, em Montevidéu, capital do Uruguai, com o tema “Jornada Continental por Democracia e Contra o Neoliberalismo”. Palestrantes: Fausto Durante (CGIL/Itália), Hugo Yasky  (CTA/Argentina) e Victor Baez (CSA).

3 – Lançamento do Livro: A Constituição como Simulacro do Jurista Luiz Moreira.

4 – Conjuntura Nacional com os palestrantes: João Pedro Stedille (MST), Guilherme Boulos (MTST), Mônica Valente e Vagner Freitas.

5 – Abertura oficial com diversas lideranças, com a presença da senadora Gleisi Hoffmann e mística comemorando os 34 anos de luta da CUT.

6 – Financeirização, Automação e o Futuro do Trabalho. Palestrantes: Professor Ladislau Dowbor, Professor Lucas Tasquetto, Embaixador Celso Amorim.

7 – Conjuntura na perspectiva das correntes internas da CUT.

8 – Plano de lutas com Bertoti, Ari Aloraldo, Fátima e Julio.

9 – Apresentação e aprovação de moções com Edjane e Valeir.

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Nota de Repúdio

O SINDAEN, vem por meio desta nota, expressar repúdio às práticas antissindicais, antiéticas e contrárias aos princípios democráticos adotadas pela Sanepar, principalmente pelos membros da

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O SINDAEN foi fundado em 15 de dezembro de 1995, por decisão de uma assembléia da categoria, para ser o sindicato específico dos trabalhadores do setor de saneamento de Maringá e Região Noroeste do Paraná.

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