Anos vão passando e o Sindaen vem repetindo a necessidade da Sanepar investir no Clima Organizacional. A politicagem praticada na empresa desmotiva os trabalhadores e prejudica o comprometimento com o trabalho, impossibilitando o sentimento de pertencimento. A farra dos cargos comissionados apadrinhados cabos eleitorais como vimos nos consultores estratégicos, foi escandalosa. Pior que não para por aí.
Sempre defendemos que os cargos da Sanepar sejam ocupados por trabalhadores de carreira, baseado em critérios objetivos num sério e robusto Plano de Carreira, Cargos e Remuneração-PCCR para contemplar todos os níveis da carreira – do médio ao profissional. Assim, o que norteará as relações do trabalho será o profissionalismo e o companheirismo, não a politicagem. Como ainda impera na Sanepar os interesses dos grupos partidários, mesmo os chefes de carreira fazem gestão questionável.
Não podemos calar diante da demissão do trabalhador da regional de Maringá encaminhada e assinada pelo gerente Valteir Galdino da Nóbrega. O trabalhador sem nenhuma advertência foi enquadrado em um processo disciplinar que em cinco meses resultou na demissão. Foi alegado pela gerência que tinha motivo para tal atitude. No entanto nada foi feito antes de tão drástica sentença. Se é que tinha motivo, nada foi feito para corrigir e resgatar o trabalhador, foi direto para a penalidade máxima, disse a presidente Vera. Ela lamenta ter sabido do caso só após o fato consumado e o gerente lavou as mãos. Ele poderia reverter o processo, se acatasse nossa reivindicação.
O trabalhador alega que somente fazia seu trabalho costumeiro.
O trabalhador, que tem perfil de poucas palavras, sem padrinho político, acata as ordens dos chefes, que mesmo passando por um processo tão rasteiro, deu ouvido a fala dos inquisitores “não pode contar, não pode envolver terceiros”. Estratégia de quem está colocando o outro numa armadilha.
Todo o apoio ao trabalhador que agora passa por diversas dificuldades, inclusive sem plano de saúde, interrompe tratamento contínuo da esposa e dos filhos. Todo o repúdio à demissão, não é este tipo de atitude que queremos ver nas chefias saneparianas.
Fica o alerta a todos os trabalhadores que muitas vezes para serem prestativos, aceitam dar jeitinhos para fazer e/ou continuar os serviços, principalmente quando termina um contrato ou por algum combinado com empreiteira. Cuidado com a boa vontade, pois quando os chefes querem descartar o trabalhador, não pensam duas vezes, não assumem as práticas locais, ainda mais quando querem usar alguém para boi de piranha.
Em qualquer situação suspeita, ameaça a direitos ou ao trabalho, entrem em contato com o sindicato 44-3046 6613, sindaen@sindaen.org.br
