Diante da lentidão demonstrada pela Diretoria da Sanepar e pela CCEE nas negociações da renovação do ACT 2019/2020, os sindicatos majoritários (Sindaen, Sindael, Saemac e Staemcp) levantaram no dia 7 de maio a possibilidade de uma paralisação geral. Foi a forma encontrada de protestar caso uma nova reunião para apresentação de uma proposta oficial não fosse apresentada.
A Sanepar pediu um prazo maior para ter um retorno da Comissão – o que ainda não aconteceu. Devido a essa morosidade e da falta de respeito e comprometimento com os trabalhadores, um novo ofício foi protocolado na manhã de hoje (21), informando que os sindicatos irão aguardar um posicionamento concreto até o dia 31 de maio e, caso isso não ocorra, a greve vai acontecer mediante os encaminhamentos que serão retirados da reunião entre os sindicatos. A conversa está marcada para esta quarta-feira (22), em Curitiba.
Caso de fato ocorra a paralisação, uma adesão em massa da classe trabalhadora é de extrema importância – uma vez que o que está em jogo são os benefícios e reajustes salariais, que visam garantir o bem estar dos trabalhadores e de seus familiares.