O Sindaen possui um corpo jurídico que só entra com ações para os trabalhadores, não ajuíza ações para patrões. Eles já possuem várias ações ganhas na justiça e conhecem bem a história dos saneparianos. São advogados com mais de vinte anos de experiência, por isto mesmo sabem o que de fato tem viabilidade de êxito ou não. Eles têm disponibilidade para visitar os trabalhadores em toda base territorial do sindicato, desde que se organizem para reuniões – e os diretores sindicais na base podem dar este suporte.

Quando entram com uma ação trabalhista, os advogados que realmente se preocupam com os trabalhadores fazem estudos para saber qual a melhor maneira de conduzir a situação. O Sindaen demonstra preocupação com tantas visitas na base dos trabalhadores de advogados com interesse de abrir ação em assuntos que não estão tendo avanços na Justiça do Trabalho.

Ainda existem advogados insistindo em entrar com ação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), requerendo correção monetária sobre saldos de contas vinculadas ao Fundo, enquanto é de conhecimento de todos que este tipo de ação está congelada devido à repercussão geral pelo STF. Esta situação nos faz pensar que pode existir advogado agindo de má fé, principalmente quando já requisitam o pagamento de determinado valor já na entrada da ação.

O Sindaen não paga salário para os advogados. Porém, tanto os trabalhadores quanto o próprio sindicato precisam deste corpo jurídico. Desta forma, os advogados trabalham com contrato de risco e só obtêm algum retorno financeiro nas ações ganhas na justiça. O sindicato só possui a assistência dos advogados graças a estas ações, que inclusive, atualmente, não tem honorários advocatícios para os trabalhadores. Quando os saneparianos acolhem e entram com ação com advogados alheios, eles prejudicam e enfraquecem o próprio sindicato.