Depois das denúncias de trabalhadores que o sindicato recebeu sobre o corte da ajuda de custo por atividade (vale lanche), o Sindaen, em conjunto com os sindicatos majoritários, protocolou um ofício questionando a empresa por retirar este direito assegurado por ACT. No documento, o sindicato pediu o restabelecimento do valor retirado dos trabalhadores.

Depois de algumas semanas, a Sanepar enviou uma resposta às entidades sindicais justificando que o corte – sentido no bolso por centenas de trabalhadores – não existe. A empresa justifica que o fornecimento foi atualizado e realocado para trabalhadores que “realmente precisam”.
Porém, o fato é que a Sanepar está mentindo, já que os trabalhadores que tiveram este direito retirado continuam exercendo exatamente as mesmas atividades, que exigem esforço físico e por isso necessitam deste auxílio – que está garantido na 13a cláusula do ACT 2020/2022.

Além disso, até mesmo na própria resposta da Sanepar existe uma contradição, onde ela diz que “recentemente, a Gerência de Gestão de Pessoas (GGPS) fez uma revisitação ao processo e atualizou o cadastro dos empregados que realmente exercem as atividades que ensejam o pagamento da Ajuda de Custo”. Sendo que uma das duas possibilidades para os empregados que deixaram de receber a verba, segundo o ofício da empresa é de que “as atividades do empregado estão desatualizadas e precisam ser atualizadas, para que a Ajuda de Custo seja reativada (com pagamento retroativo proporcional)”. Afinal, os cadastros foram atualizados ou NÃO!?

Se a Sanepar não restabelecer o pagamento da Ajuda de Custo por Atividade (Vale Lanche), o Sindaen será obrigado a entrar com uma ação na justiça como último recurso para assegurar o direito do trabalhador, garantido em ACT.